A briga entre torcidas organizadas de Sport e Santa Cruz, ocorrida nas ruas da Região Metropolitana do Recife, mais uma vez colocou em evidência a falta de segurança pública no estado. A tragédia anunciada se concretizou em meio a um cenário de conflitos frequentes, e a reação do governo de Pernambuco, sob o comando da governadora Raquel Lyra, foi alvo de críticas contundentes.
Enquanto torcedores se enfrentavam fora dos estádios, o governo só apareceu depois da confusão, sem apresentar medidas concretas para conter a violência organizada. A decisão de punir os clubes, sem atacar a raiz do problema, gerou revolta entre torcedores e cidadãos, que recorreram às redes sociais para expressar indignação.
Críticas da população: “Governadora, quem cuida da segurança são os clubes agora?”
Nos comentários de publicações sobre o caso, a resposta popular foi imediata. O internauta @hugoguimaraes.87 classificou a postura da governadora como “incompetente”, afirmando que o Estado estaria repassando a responsabilidade da segurança pública para os clubes:
“Isso, repassa sua incompetência pros clubes, até porque Santa e Sport que cuidam da segurança pública, né, governadora? Uma piada, o pior voto da minha vida.”
O usuário @matheusrodrigsls questionou a lógica de punir os clubes pelas ações violentas de algumas torcidas nas ruas:
“A senhora vai fazer um toque de recolher nos horários dos jogos? Porque no entendimento de todos, toda a guerra foi feita fora dos estádios… Até quando vocês vão punir os clubes pela barbárie de alguns?”
Já @sergiopoeta2020 apontou a falta de inteligência do governo na abordagem do problema:
“Essa medida é ridícula! A violência é nas ruas, não é nos estádios! Vocês não têm um plano de ação para nos dar segurança nas ruas? Não existe um serviço de inteligência?”
Falta de estratégia e reação tardia
O que se vê é um governo que age depois da crise estourar, ao invés de atuar preventivamente. As cenas de confronto entre torcidas organizadas se repetem há anos e, sem uma política eficiente de segurança pública, a sensação de impunidade prevalece.
A questão central segue sem resposta: qual o plano da governadora Raquel Lyra para garantir a segurança dos cidadãos dentro e fora dos eventos esportivos? Até agora, a inércia do Palácio do Campo das Princesas só tem aumentado a insatisfação popular.
Em tempo – O pau quebrou novamente e o estado mostrou a vulnerabilidade da segurança pública. “Ninguém solta a mão de ninguém” tá “çerto” !