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Museu do Amanhã anuncia programação para a comemoração do aniversário de 7 anos

Claro que quem vai ao Rio de Janeiro pela primeira vez já pensa na subida ao Cristo Redentor não é mesmo? Mas além dele há muito o que visitar e um desses atrativos imperdíveis acabou de completar nova idade: o Museu do Amanhã. Ele é simplesmente in-crí-vel! Ganhador de diversos prêmios internacionais, traz ao visitante um  ambiente de ideias, explorações e perguntas sobre a época de grandes mudanças em que vivemos e os diferentes caminhos que se abrem para o futuro. Leva-nos a refletir sobre como estamos cuidando do meio ambiente e como será o Amanhã. A beleza deste atrativo turístico está à vista já quando o visitante chega ao local. Acompanhe a gente também no Instagram, onde você pode receber várias dicas de viagem e conhecer paisagens incríveis! É só clicar AQUI!

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No dia 17 de dezembro, o equipamento cultural completou 7 anos e, para celebrar a data foram programadas experiências e lançamentos com opções presenciais e digitais para todos os públicos. Além de divulgar o inventário de emissão de gases de efeito estufa referente ao ano de 2021, o equipamento cultural apresentará uma nova experiência interativa sobre a Baía de Guanabara, uma oficina sobre agrofloresta na Horta do Amanhã e uma apresentação especial do Coral Uma Só Voz, composto por pessoas em condição de vulnerabilidade social e em situação de rua. “Temas fundamentais para a construção de amanhãs melhores como a preservação da Baía de Guanabara e a compensação de carbono são também prioritários para o museu, que tem a sustentabilidade como um de seus pilares, ao lado da convivência e da inovação. Estamos super felizes de podermos celebrar o nosso sétimo aniversário com estas e outras novidades importantes”, conta Bruna Baffa, Diretora Geral do Museu do Amanhã. Abaixo, listamos as novidades!

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 A arquitetura é uma lindeza à parte, projetada pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava. o espelho d´água em volta vale a pena para fotos, mesmo se você não for entrar no Museu. Lá dentro, diversas exposições e equipamentos que usam e abusam da tecnologia para que a interação seja a maior possível. Uma das exposições em cartaz, inaugurada há pouco e que vai até junho, levanta o tema Amazônia. Desviamos o curso de grandes rios, alteramos florestas, influenciamos a atmosfera, transformamos o clima. Habitamos um planeta que vem sendo profundamente modificado por nossas ações. Que amanhãs serão gerados a partir de nossas próprias escolhas? Essa é a reflexão proposta a quem chega ao museu.O Museu do Amanhã oferece uma narrativa sobre como poderemos viver e moldar os próximos 50 anos. Uma jornada rumo a futuros possíveis, a partir de grandes perguntas que a Humanidade sempre se fez. De onde viemos? Quem somos? Onde estamos? Para onde vamos? Como queremos ir? As projeções levam além de lindas imagens dados sobre desmatamento, emissão de carbono, etc.

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Orientado pelos valores éticos da Sustentabilidade e da Convivência, essenciais para a nossa civilização, o Museu busca também promover a inovação, divulgar os avanços da ciência e publicar os sinais vitais do planeta. Um museu para ampliar nosso conhecimento e transformar nosso modo de pensar e agir. Primeira experiência da Exposição Principal do Museu do Amanhã, Cosmos aborda a visão que somos feitos da mesma matéria que as estrelas, nos conectamos com o Universo e as nossas origens. Aqui o visitante já começa a lidar com as perguntas que guiarão seu percurso. Como chegamos até aqui?

Dentro de um domo, o visitante é imerso numa projeção em 360 graus, percorrendo galáxias, o coração dos átomos e o interior do Sol. Assiste à formação da Terra, ao desenvolvimento da vida e do pensamento, manifestado pela arte. A ideia é que o visitante possa experimentar dimensões da nossa existência natural que não estamos acostumados a vivenciar sem recorrer a instrumentos científicos. Do micro ao macro, das magnitudes astronômicas às escalas subatômicas. É linda essa projeção. O visitante pode assistir sentado ou deitado na sala, mas não é permitido filmar nem fotografar. Normalmente há fila de espera. Por vez entram cerca de 90 pessoas e a projeção tem duração de dez minutos.

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Trata-se de uma experiência sensorial, poética, motivadora, que nos apresenta o Cosmos como uma totalidade evolutiva, que em muito nos ultrapassa, nos abrange e nos constitui. Em seguida ao domo, na área chamada Horizontes Cósmicos, é possível aprofundar conhecimentos com o auxílio de seis telas interativas.O Museu do Amanhã fica ao lado da Praça Mauá, na zona portuária. Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), crianças até 5 anos não pagam. Funciona das 10h às 17h.

Instalação Baía em movimento

Instalação Baía em Movimento, que busca sensibilizar o público para os desafios e riquezas da Baía de Guanabara. A experiência é composta por um vídeo, um painel tátil e um conteúdo interativo. O vídeo conta com cenas e dados sobre os problemas que afetam a qualidade da baía, como o déficit no tratamento de esgoto, o descarte irregular de lixo e a atividade industrial crescente. No painel tátil, os visitantes podem ter uma dimensão não somente da baía, mas de toda a bacia hidrográfica que a cerca, sendo possível conferir o relevo da região, a malha de rios e a vegetação. No interativo, o público poderá ver depoimentos de especialistas e ativistas que compõem o documentário “Baía que Resiste”, dirigido por Márcio Isensee e Sá, além de fotos de uma expedição da Oceana, organização focada na conservação marinha. Nesta etapa, os conteúdos evidenciam de que forma a sociedade vem se articulando para promover o conhecimento acerca da importância da Baía de Guanabara, valorizando sua relevância ambiental, histórica, simbólica e econômica.

O interativo “Baía em Movimento” atualiza, por meio de novos formatos e conteúdos, a experiência “Baías de Todos Nós”, inaugurada em outubro de 2018 no Museu do Amanhã. A iniciativa é apresentada pelo Ministério do Turismo, pela Águas do Rio e pelo Instituto Aegea, por meio da Lei Rouanet, e tem como parceiro o Instituto Mar Urbano, o Movimento Viva Água. O Grupo Fundação Boticário, o Inea (Instituto Estadual do Ambiente) e a Oceana são apoiadores do projeto.

Carbono Neutro, Museu do Amanhã compensa suas emissões de gases do efeito estufa desde a sua inauguração

O Museu do Amanhã divulgará o inventário de emissões de gases de efeito estufa e a compensação dessas emissões referentes a 2021, seguindo os protocolos da área. Durante o período, foram emitidas 282,3 toneladas de CO2e (dióxido de carbono equivalente). Esse é o volume de emissões mais baixo desde a inauguração, exceto pelo ano de 2020 em que o museu esteve fechado por seis meses devido a pandemia. Patrocinado pelo Banco Santander, o inventário foi realizado pela empresa Eccaplan, teve a auditoria externa feita pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas e a compensação por meio de aquisição de créditos de carbono premium.



As emissões são compensadas a partir da compra de créditos de carbono. Os recursos são direcionados ao Projeto Barbosa Ceramic Fuel Switching, localizado no município de São Miguel do Guamá (PA). A fábrica de cerâmica produzia tijolos utilizando lenha nativa da Amazônia como combustível. Para mudar a situação, passou a abastecer seus fornos com combustíveis exclusivamente renováveis, como por exemplo sementes de açaí. Com essa prática, a fábrica gera créditos de carbono e reinveste a renda em benefícios para os trabalhadores e comunidade local, como a construção da sede para a Associação de produtores rurais de açaí e de um Centro de Educação Profissional no município. Esse projeto também promove iniciativas de reflorestamento e recupera cerca de 60 hectares por ano, além de já ter evitado a emissão de centenas de toneladas de CO2e e contribuindo com metas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU. O Museu do Amanhã realiza práticas sustentáveis como o uso das águas da Baía de Guanabara para o funcionamento da climatização e o abastecimento dos espelhos d’água, além da captação da água das chuvas por meio de sistema de calhas utilizadas na limpeza das fachadas do museu, na irrigação das plantas do jardim e nas descargas sanitárias. 

Horta do Amanhã


Como trabalhar o conceito de Agrofloresta na cidade? Com esta provocação, o Museu fez uma parceria com a Providência Agroecológica, um projeto de educação ambiental para a restauração florestal, soberania alimentar e sustentabilidade no Morro da Providência, ampliando estas vozes e colaborando para possibilidades ecológicas em todos os espaços. Com esta oficina, os participantes poderão entender conceitos de uso sustentável do solo, uso medicinal e alimentar de plantas e fortalecimento de parcerias para elaboração de projetos em seus territórios.



Local: Horta do Amanhã

Horário: das 15h Às 16h30



Apresentação Projetos Uma Só Voz e Transportar para o Amanhã

Em uma apresentação especial para o aniversário do Museu, os projetos Uma Só Voz e Transportar para o Amanhã farão um cortejo festivo e musical envolvendo o público visitante com um repertório alegre excepcionalmente pensado para esta celebração.



Local: Átrio

Horário: das 11h às 12h

Sobre o Museu do Amanhã

O Museu do Amanhã é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão – IDG. O projeto é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo. Exemplo bem-sucedido de parceria entre o poder público e a iniciativa privada, o Museu conta com o Banco Santander como patrocinador máster, a Shell Brasil, ArcelorMittal, Grupo CCR e Instituto Cultural Vale como mantenedores e uma ampla rede de patrocinadores que inclui Engie, Americanas, IBM e B3. Tendo a Globo como parceiro estratégico e Copatrocínio da Light e Raia Drogasil, conta ainda com apoio de EY, Sodexo, EMS, Rede D’Or, White Martins, Bloomberg, Colgate, Chevrolet Serviços Financeiros, TechnipFMC, Universidade Veiga de Almeida, Unimed-Rio, Dataprev e Granado. Além da Accenture e o British Council apoiando em projetos especiais, contamos com os parceiros de mídia Artplan, SulAmérica Paradiso e Rádio Mix.


 

Sobre o IDG

O IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão é uma organização social sem fins lucrativos especializada em conceber, implantar e gerir centros culturais públicos e programas ambientais. Atua também em consultorias para empresas privadas e na execução, desenvolvimento e implementação de projetos culturais e ambientais. Responde atualmente pela gestão do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, Paço do Frevo, em Recife, e Museu das Favelas, em São Paulo. Atua ainda na implantação e futura gestão do Museu do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, como gestor operacional do Fundo da Mata Atlântica e como realizador das ações de conservação e consolidação do sítio arqueológico do Cais do Valongo, na região portuária do Rio de Janeiro. Também foi responsável pela concepção e implementação do projeto museológico do Memorial do Holocausto, a ser inaugurado em 2022 no Rio de Janeiro. Saiba mais no link.

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Fonte: Folha PE
Autor: Fabiano Antunes

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